CARDEAL BARTOLOMEO PACCA

FILHO DE ORAZIO PACCA, MARQUÊS DE MATRICE PATRICIO DE BENEVENTO NOBRE DE CORNETO DE VELLETRI E VITERBO.
GRANDE FIGURA DA IGREJA CATÓLICA E PROTETOR DOS TESOUROS DA IGREJA.
http://it.wikipedia.org/wiki/Bartolomeo_Pacca


Biografia

Filho de Orazio Pacca, marquês de Matrice. Estudou na Pontifícia Academia dos Nobres Eclesiásticos, em Roma, em 1778, e na Universidade La Sapienza, Roma (doutorado utroque iure, tanto em direito canônico como civil, em 21 de abril de 1775).[1] Recebeu as insígnias de caráter clerical, em 13 de julho de 1777, as ordens inferiores em 17 de julho de 1785, o subdiaconato em 31 de julho de 1785 e o diaconato em 7 de agosto de1785.[1]
Foi ordenado padre em 14 de agosto de 1785.[1][2] Foi nomeado camareiro privado de Sua Santidade.[1] Eleito arcebispo-titular de Tamiathis em 26 de setembro de 1785, foi consagrado em 17 de abril de 1786, na Igreja da SS. Trinità um Montecitorio (não mais existe, é hoje o edifício do parlamento italiano), pelo Cardeal Giovanni Carlo Boschi, assistido por Rudolf von Edling, arcebispo de Gorizia, e por Ottavio Boni, arcebispo titular de Nazianzo. Núncio apostólico em Colônia, em 24 de abril de 1786. Depois, foi nomeado núncio na França, mas não pode ocupar o cargo por causa da Revolução Francesa. Então, foi nomeado núncio em Portugal em 21 de março de 1794, onde ficou até 18 de junho de 1808.[1] Nesse momento, a Família Real Portuguesa estava a caminho do Brasil, já com o seu sucessor na nunciatura, Lorenzo Caleppi.
Criado cardeal-presbítero no consistório de 23 de fevereiro de 1801, recebeu o barrete cardinalício em 29 de julho e o título de São Silvestre em Capite em 9 de agosto de 1802.[1][2] Cardeal pró-secretário de Estado da Santa Sé nomeado em 18 de junho de 1808, após a entrada dos franceses em Roma, ocupou o cargo até 7 de maio de 1814. Em 1809, o Papa Pio VII excomungou o imperador Napoleão Bonaparte em 6 de julho e por sua vez, o papa e o cardeal Pacca foram presos; o Papa foi enviado para Savona enquanto o Pacca foi enviado, em 6 de agosto de 1809, paraFenestrelle, onde ficou até 1813.[1] Naquele ano, ele foi autorizado a juntar-se ao papa, em Fontainebleau, onde influenciou o papa a se retratar com Napoleão Bonaparte e foi deportado para Uzès em janeiro de 1814. Foi libertado com a queda de Napoleão I em abril de 1814. Retornou a Roma e organizou uma Junta de Estado para governar em nome do papa ausente. Inicialmente, representou a Santa Sé no Congresso de Viena, mas logo foi substituído pelo cardeal Ercole Consalvi. Foi novamente Pró-secretário de Estado, enquanto o cardeal Consalvi estava no Congresso.[1]
Não deixou Roma quando Joaquim Murat, rei de Nápoles, avançou em direção à cidade, e durante os cem dias como governador de Roma, tomou algumas medidas controversas, como ordenar a prisão do Cardeal Jean-Siffrein Maury na Castello Sant'Angelo (libertado pelo Cardeal Consalvi tão logo ele retornou a Roma).[1] Em 26 de setembro de 1814, tornou-se Camerlengo da Santa Igreja.[3] Passou para o título de São Lourenço em Lucinaem 2 de outubro de 1818. Prefeito da Sagrada Congregação dos Bispos e Regulares em 29 de novembro de 1818.[1][2]
Passa para a ordem de cardeais-bispos e assume a sé suburbicária de Frascati em 21 de dezembro de 1818. Preceptor do Accademia Archeologica, quando emitiu o Édito Pacca proibindo o êxodo de Roma de tesouros artísticos preservados em galerias privadas, em 1820. Passou para a sé suburbicária de Porto e Santa Rufina em 13 de agosto de 1821. Pró-datário da Dataria Apostólica em 18 de novembro de 1824. Tornou-se bispo de Porto e Santa Rufina e Civitavecchia em 10 de dezembro de 1825, quando a última sé se uniu ao seu anterior. No Conclave de 1829, sofreu o Jus exclusivae do Rei Carlos X da França. Confirmado como pró-datário pelo Papa Pio VIII, em 31 de março de 1829. Secretário da Sagrada Congregação da Inquisição Romana e Universal em 5 de abril de 1830. Torna-se Decano do Sacro Colégio dos Cardeais e passa para a sé suburbicária de Óstia-Velletri em 5 de julho de 1830, além de nomeado Prefeito da Sagrada Congregação Cerimonial.[1][2] Nesse mesmo ano, é nomeado arcipreste da Basílica de São João de Latrão. Sua casa era frequentada pelos cientistas mais ilustres, homens de letras e artistas, tanto romanos e estrangeiros. Ele tinha pago a suas expensas escavações feitas em Ostia, e com os objetos descobertos, ele formou um pequeno museu em sua vinícola na Via Aurelia, o Casino de Pio V.[1]
Faleceu em 19 de abril de 1844, em Roma. Velado e enterrado na Igreja S. Maria in Portico Campitelli, com a presença do Papa Gregório XVI.[1]

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SUA ORIGEM E O SEU BRASÃO.
DATA DO SECULO - XIV